sexta-feira, 28 de março de 2014

Ministério mete ladra na PJ

O semanário Sol noticiou, hoje, que o Ministério da Justiça pôs a trabalhar na Polícia Judiciária uma mulher que não hesitou em apoderar-se de 29 telemóveis interceptados numa investigação.


A trabalhadora servia uma empresa do Grupo Conforlimpa, cujo líder está sob suspeita de fuga ao fisco, contratada pelo Ministério de Paula Teixeira da Cruz.

O furto dos aparelhos ocorreu na Directoria de Lisboa da PJ, uns pisos abaixo do gabinete do director nacional da corporação, José Maria Almeida Rodrigues.

Oriunda da Guiné-Bissau, a arguida entrou em Portugal como imigrante ilegal e terá recorrido a identidade falsa.

Os telemóveis tinham sido apreendidos no âmbito de uma operação em que está a ser averiguado o hipotético suborno de inspectores por parte de presumíveis traficantes de droga.

A avaliar pelo teor da notícia, quando as coisa dão para o torto, um mal nunca vem só

Em Setembro de 2011, tinha sido detida uma mulher responsável pela limpeza na Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, acusada pelo furto de, pelo menos, um computador e diversos telemóveis.

Pelos vistos, na Polícia Judiciária, limpezas não são sinónimo de ausência de nódoas. Ou o pano de fundo já não será o que era?

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