sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Portugal sem critério


Jorge Gabriel, funcionário da RTP, anda nas bocas do mundo por se dizer que ele aludiu à morte de um ser cujo nome é mais conhecido em linguagem vernácula.


Consta que o comunicador, interveniente num programa da RTP Informação, nega ter proferido um palavrão. Em vez dele, terá dito que “morreu o carácter” ou que “morreu o crédito”.

Contextualizando é assim: o treinador Manuel José desancou Leonardo Jardim devido à inovação táctica com que o Sporting defrontou, esta semana, o Benfica. Para Manuel José, “morreu o estado de graça” do técnico «leonino».

Simpatizante do Sporting, o comunicador replicou, alegadamente, com a morte “do carácter” ou “do crédito”. Há até quem ache que Gabriel, ao intervir na estação pública de televisão, terá acenado com a “morte do critério”.


Não haja dúvida que o critério morreu, para azar do bom senso e do bom gosto. Portugal teria de ser criterioso para subtrair a RTP a este auto-enxovalho.

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