terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Chega de mentiras. Queremos o que nos foi prometido.

O Governo tem de honrar os compromissos. E, quanto ao cerne da questão, estamos falados. Dos governantes espera-se que ajam como pessoas de bem, em representação de um colectivo que lhes deu voz e poder para fazer acontecer. Porque é essa a honra de um Estado de Direito democrático.


Em nome de todos, em nome de um povo. Em nosso nome. Façam acontecer. Façam aquilo que tem de ser feito. A mais ou a menos, hoje ou amanhã, mas façam! Porque o tempo de fazer a tempo, já passou. E disse Pessoa... falta cumprir-se Portugal.

Ó, triste fado este, que levam a tomarem-nos por lorpas, enquanto confundem a estrada da Beira com a beira da estrada e pensam que nos enganam mais uns tempos.

A rico não devas, a pobre não prometas. Mal dos tempos e mal das gentes que somos. Devemos a quem tem mais do que nós e nos empresta com usura e, pobres que estamos, prometeram-nos o Metro e nem um centímetro dele nos deram.

Vieram eles, em visita de charme, deixaram promessas para calar outras juras feitas por quem lá esteve antes. Presidente, ministro e aspirante, todos comungaram da mesma opinião. Palavras vãs, levou-as o vento, porque do comboio e do Metro, nem sinal!

Mas quando se promete, há que cumprir. Mesmo pobres e cansados, não se nos cala a voz. Porque o que é justo e merecido, não pode ser negado.

O Governo tem de honrar os compromissos. E, quanto ao cerne da questão, estamos falados. Portanto, conclua-se, de uma vez por todas, o raio da obra!



[As fotografias aqui reproduzidas – cedidas pelo fotojornalista Gonçalo Martins – são um registo da manifestação que, a 11 de Janeiro de 2014, levou a Lisboa perto de um milhar de pessoas dos concelhos de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis, para exigir ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e aos deputados na Assembleia da República que viabilizem a conclusão das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro)]

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